Reuniões acontecem online, pela plataforma Microsoft Teams
A Sessão Clínica Geral do Hospital Unimed-Rio realizada no dia 19/8, com organização do Instituto Unimed-Rio, debateu os desafios encontrados durante o processo de diagnóstico de pacientes. O encontro contou com a apresentação da residente Carolina Duarte (R1 de Radiologia) e moderação de Armando Leão (Supervisor do Programa de Residência Médica em Radiologia).
Durante a sessão, Carolina Duarte apresentou dois casos clínicos de Histoplasmose Disseminada Aguda do Hospital Unimed-Rio. O primeiro foi o caso de uma paciente que compareceu à emergência da unidade apresentando febre, sintomas de taquicardia e lesões ulceradas nos membros inferiores. Já o segundo foi de um paciente que apresentou dor abdominal no flanco direito, febre alta, náuseas, vômitos, cefaleia, além de perda de peso. Após uma análise geral do histórico e quadro clínico dos pacientes, foram analisadas também, a partir da literatura médica, as imagens dos exames radiológicos realizados durante os atendimentos, bem como os processos de diagnóstico dos dois pacientes e as ações realizadas pela equipe da unidade para tentar solucionar os casos.
Segundo Carolina, o diagnóstico da Histoplasmose é clínico-epidemiológico e laboratorial, e alguns casos podem ser identificados a partir de radiografia de tórax, onde são localizadas sombras nodulares amplamente disseminadas, difusas e bastante discretas nos pulmões. “Na radiografia, também conseguimos ver o histoplasmona, que é um nódulo bem definido, com calcificações centrais. Esses nódulos são produzidos pelo fungo”, explicou. Ainda de acordo com ela, a tomografia computadorizada também é útil na detecção de calcificação em um nódulo pulmonar (histoplasmona). Esta modalidade, no entanto, é mais sensível na detecção de calcificação sutil, e pode identificar outros nódulos menores que não são vistos nas radiografias de tórax. “Quando existe uma calcificação mais sutil no nódulo, é melhor ver na tomografia. Nem toda radiografia irá mostrar esses micronódulos, é difícil.”
Por fim, Armando Leão ressaltou dois fatores importantes no momento do diagnóstico desses casos, sendo um deles as imagens dos exames radiológicos. “É fundamental a correlação clínica com a imagem para dar algum diagnóstico”, finalizou.
As Sessões Clínicas acontecem quinzenalmente, às quintas-feiras, 19h, e são abertas ao público. Não conseguiu acompanhar o encontro ao vivo? Confira aqui, na íntegra, como foi.
Toda a agenda de atividades do Instituto Unimed-Rio você encontra no link: https://instituto.unimedrio.com.br/eventos/